CARRETA INVADE CENTRO HISTÓRICO E CAUSA TRANSTORNOS EM GARIBALDI

Motorista alegou que a culpa é do GPSm, mas existem placas de proibido no local
Uma carreta de 19 metros de comprimento e 3 metros de largura causou transtornos na manhã desta quarta-feira (06) ao ficar preso na estreita Rua Buarque de Macedo, no coração do Centro Histórico de Garibaldi. Apesar da sinalização explícita de proibição de trânsito para veículos de grande porte, o motorista alegou que seguiu orientações do GPS.
O episódio ocorreu por volta das 09:20 h e mobilizou moradores e comerciantes da região, que auxiliaram o condutor na manobra para retirar o veículo da via, conhecida por seu traçado estreito, calçamento irregular e preservação arquitetônica de época. Segundo testemunhas, o caminhão acessou a rua pela contramão, vindo da Avenida Independência, e ficou impossibilitado de seguir adiante devido ao espaço reduzido entre as fachadas históricas. O tráfego de veículos menores precisou ser interrompido por cerca de 30 minutos até que a situação fosse resolvida.
De acordo com a Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade Urbana, placas de sinalização que proíbem o tráfego de veículos pesados estão instaladas nas principais entradas da via. Ainda assim, não é incomum que motoristas desavisados acabem entrando no local por conta das rotas sugeridas por aplicativos de navegação. Apesar do susto, o caminhão foi retirado sem causar danos ao patrimônio público ou privado.
A Prefeitura informou que avalia novas medidas de reforço na sinalização e articulação com empresas de GPS para incluir as restrições locais nos sistemas de navegação. A guarda de trânsito esteve no local, mas não aplicou multa ao motorista, sob alegação de que ele demonstrou boa fé e colaborou para a solução do problema. O caminhoneiro, que preferiu não se identificar, se mostrou aliviado com o desfecho.
Essa não é a primeira vez que caminhões entram no Centro Histórico de Garibaldi indevidamente. Moradores cobram uma fiscalização mais rigorosa e alertam para os riscos que esse tipo de situação representa para a segurança e a preservação do patrimônio histórico-cultural da cidade.